sábado, 28 de agosto de 2010

Capitalismo - uma história de amor




Nós amamos o Capitalismo!



O novo documentário do diretor norte-americano Michael Moore
é outra porrada no estômago da WALL STREET, o lugar
que decide os nossos futuros diariamente, lá onde habitam
o Seres Excelsos que governam nossas vidas, regulam nossos
consumos, inventam novos produtos, nossos portáteis,
novos aplicativos.




No filme, Moore desenrola uma fita amarela de cenário do
crime em torno do quarteirão da Wall Street onde estão
companhias financeiras cúmplices no colapso da economia
em 2008, as quais desde então têm sido as beneficiárias de
salvamentos de muitos milhares de milhões de dólares do governo
dos EUA. Ele tenta efectuar uma "prisão" dos chefes criminosos
destas corporações. Também identifica um certo número de
políticos democratas e seus nomeados que foram cúmplices
dos republicanos de Bush-Cheney neste roubo "à luz do dia"
do tesouro nacional dos EUA por conta dos seus
patrões bilionários da Wall Street.



Todas estas cenas são intelectualmente instigantes e
proporcionam algum "ar fresco" de verdade à população
dos EUA anestesiada pelo álcool, pelas drogas receitadas
e as de rua e por uma TV estupidificante orientada
pelo monopólio capitalista dos mass media.



Vejam o trailer
(english com legenda)
http://www.youtube.com/watch?v=1tI1RTAQc2M

.

O cidadão é dominado por um sistema de finanças e
livre capital que cria a si mesmo e voltiza a cada
explosão de uma 'bolha especulativa' – e depois
dizem que vivemos num 'mundo livre', democrático
onde o cidadão tem direito e deveres, e pode decidir
sua vida através dos votos em eleições livres (isto é,
um 'jogo de cartas marcadas' onde somente
vencem os novos gerentes da mesma ordem estabelecida)


Somos educados numa cultura de consumo justamente
para manter a Máquina bem azeitada, as engrenagens
sociais bem disciplinadas, os sistemas de domínio bem
lubrificados, para que o Capitalismo possa seguir
concentrando renda e causando desigualdade social
.


Tudo em nome de uma tal Liberdade, ou livre-iniciativa,
onde os que estão em cima sobem, e os que estão
embaixo, desçam. Tudo em nome de uma liberdade de
consumo sempre incentivada e esticada a cada novo
produto lançado no Mercado, a cada novo nicho de
consumidores, a cada nova moda e modinha, para que
nunca paremos de comprar e comprar, e endividar e
endividar, para manter tudo igualzinho – uns ganhando,
e outros perdendo.



Não haverá fim da pobreza nem igualdade no Capitalismo,
pois o sistema precisa de mão de obra barata, de desigualdade
inerente e intrínseca para manter um grupo dominando
e outros tantos esfomeados. Não há Democracia quando meia
dúzia de fidalgos controlam os meios de produção e
os meios de comunicação.



O Capitalismo funciona a gerar concentração de renda
as Grandes Corporações – através de Fusões – Monopólios –
Cartéis. São os tubarões engolindo (isto é, comprando)
peixinhos e engordando. (Tal a ciclópica OCP – de
“Robocop The movie” - que compra até órgãos do serviço
público, gerenciando a polícia, as prisões, etc)


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Coca-Cola comprou a Columbia Pictures,
investiu no Papai Noele declarou guerra à Pepsi Colahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Coca-Cola#Compra_da_Columbia_Pictures


mais sobre indústria do refrigerante emhttp://www.abir.org.br/article.php3?id_article=395.


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Fusão de Sadia e Perdigão


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Pão de Açúcar compra Casas Bahia


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Nestlé comprou a Parmalat e agora compra
empresa canadense Kraft Food's frozen pizza::::


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Mais sobre as Grandes Corporações


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Versão sério-cômica sobre História do Capitalismo
http://www.youtube.com/watch?v=bsBlSPzb1_c&NR=1
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por Leonardo de Magalhaens
poeta e pensador
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